quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

A revolta do Iceberg

Rio de Janeiro, 5 de janeiro de 2011


Creio que a chuva lá fora venha de dentro de mim ,que o frio aqui dentro seja o gelo do meu peito procurando espaço para se propagar.Estou meio cheia de um vazio inútil e ensurdecedor,não entendo muito bem, mais as vezes me pego tentando preenchê-lo.Descobri faz algum tempo que as mãos se opõem a cabeça, e quando você movimenta aquelas,esta pode parar.Não sei se é um grande descoberta,talvez não,mas de qualquer forma gosto quando a cabeça para o maior tempo possível,caso contrario enche-se de temores,suspeitas,desejos,memórias e todas essas inutilidades que as cabeças guardam para deixar vir á tona quando as mãos estão desocupadas.Ocupo-as então escrevendo coisas que sempre vão para lixeira. A verdade é que tenho feito qualquer coisa que me deixe inconsciente em impulsos totalmente convulsivos onde por alguns segundos consigo preencher meu coração com um pequeno vento quente de verão. Ah sim, lembrei! Me faltam os verões e as cores que o acompanhavam,exatas 12 cores que compunham o meu arco-íris e traziam festa não dor,cores que brindavam junto comigo qualquer coisa que ainda não viera.Á nossa sobrevivência quem Sabe.




Dedicado aqueles que me fazem uma falta enorme "por aqui"

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